REDE DE JUDIARIAS DE PORTUGAL: LANÇAMENTO DE «AS VÍRIADAS do Dr. Samuda», de Manuel Curado.

A publicação deste livro, depois de 300 anos, representa um marco para a recuperação da identidade cultural portuguesa.

A Câmara Municipal de Lisboa, a Rede de Judiarias de Portugal e a Imprensa da Universidade de Coimbra convidam V. Ex.a para o lançamento do livro

AS VIRÍADAS DO DOUTOR SAMUDA
— Edição Crítica da Epopeia Setecentista Inédita dos Médicos Isaac Samuda e Jacob de Castro Sarmento —
de Manuel Curado.

Salão nobre DA Câmara Municipal de Lisboa, 9 de Julho de 2014, 17h30

Com a presença de Annabela Rita, Catarina Vaz Pinto, Maria Helena da Rocha Pereira,

Delm Leão, Jorge Patrão, José Eduardo Franco, Roberto Bachmann, Samuel Levy Sequerra

viriadas

Depois de três séculos, publica-se pela primeira vez a maior epopeia conhecida de um autor judeo-português: As Viríadas.

O Doutor Isaac Samuda (1681-1729), nascido em Lisboa, formou-se em Medicina, na Universidade de Coimbra, em 1702 e foi membro de duas das mais prestigiosas instituições cientícas da Europa do século XVIII, a Real Sociedade de Londres e o Real Colégio de Médicos.

Dedicando-se à actividade clínica e à divulgação da ciência portuguesa em Inglaterra, o Doutor Samuda foi um poeta extraordinário. O manuscrito da monumental epopeia As Viríadas foi dedicado ao rei mais rico da história de Portugal, D. João V, pelo amigo que o Doutor Samuda auxiliou quando da sua chegada a Londres, o Doutor Jacob de Castro Sarmento, um grande nome do Iluminismo português, da história da Medicina e da Farmácia em Portugal.

As Viríadas desenham a fundação mítica de Portugal na tela da guerra entre os Lusitanos de Viriato e o Império Romano.

Esta história fundadora é animada por um triângulo amoroso entre o chefe dos Lusitanos, a bela Ormia e um dos comandantes militares.

O poema inédito faz uma ligação surpreendente entre a História, a Ciência Moderna, a Medicina e os Estudos Clássicos.

O médico e poeta Isaac Samuda oferece ao leitor contemporâneo várias coisas ao mesmo tempo: uma reexão sobre o sentido da vida humana na gura do Palácio do Sono; um enriquecimento notável da Língua Portuguesa com a introdução de muitos neologismos; uma teoria sobre o lugar de Portugal no concerto das nações; um tesouro de pérolas de sabedoria perene; e, culminando o pensamento que atravessa todo o poema, um objectivo para a procura da felicidade de cada pessoa e de cada país, a descoberta do jardim de todas as perfeições.

As Viríadas são, pois, uma manifestação eloquente da alma portuguesa.

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